Em 1976, foi criado o curso de Pós-Graduação em Ecologia, em nível de Mestrado e, em 1994, o curso de Doutorado em Ecologia, que hoje compõem o atual Programa de Pós-Graduação em Ecologia (PPGECL),, já consolidado e com excelente reputação tanto no Brasil quanto no exterior.
O Programa, desde a sua criação, tem buscado manter e ampliar as parcerias internacionais que possam aprimorar as linhas de pesquisa e projetos atuais e também criar oportunidades de atuação em novas linhas de pesquisa. A própria história da Ecologia na UnB já indicava o caminho da internacionalização, pois os primeiros professores foram estrangeiros vindos principalmente da Grã Bretanha. Entres os britânicos menciona-se o Dr. David Gifford, Dr. Anthony Raw, Dr. Peter Furley, Dr. Collin Johnson e Dra. Judith Smith. A participação de estrangeiros nas atividades e na parte adminitrativa do Programa é uma constante ao longo dos anos. Várias bancas de mestrado e doutorado tiveram participação de pesquisadores, além do oferecimento de disciplinas em conunto com docentes brasileiros.
O Programa ultrapassou em 2012 a marca das 400 dissertações de Mestrado e 135 Teses de Doutorado defendidas com sucesso. Considerando a produção do período 2013-2016, quando outras 113 teses e dissertações foram produzidas (50 doutores e 63 mestres), o Programa conta atualmente com 648 defesas, sendo 463 dissertações de mestrado e 185 teses de doutorado.
O Programa de Pós Graduação em Ecologia possui uma única área de concentração "Ecologia" subdividida em cinco linhas de pesquisa: ecologia de populações, ecologia de comunidades, ecologia de ecossistemas, ecologia teórica e ecologia aplicada. Atualmente o Programa é classificado como nível 6, tendo recebido repetidamente o conceito Muito Bom em todos os quesitos avaliados pela CAPES, o que indica o grau de consolidação e desenvolvimento do Programa.
O número de colaboradores tem variado ligeiramente entre os anos (três em 2013, cinco em 2014, sete em 2015 e sete em 2016) e tal oscilação, ocorre em função do credenciamento de orientadores específicos que são convidados pelo Programa para atuarem em linhas de pesquisas adicionais e mais aprofundadas. Os dados apresentados para o período 2013-2016 incluem informações de docentes que já se aposentaram e se retiraram do Programa.
O perfil do docente é bem variado e cobre todas as linhas de pesquisa definidas para o Programa. Dos 18 docentes que fazem parte do Núcleo Permanente, 14 (72,2%) são bolsistas de produtividade em pesquisa do CNPq. Desses, seis (6) são pesquisadores Nível 2 e oito (8) são pesquisadores Nível 1. Atualmente 57,1% de todos os docentes (permanentes e colaboradores) possuem fator H igual ou superior a 10 e se for considerado somente aqueles que fazem parte do NP, o percentual sobe para 77,7%. A produção do corpo docente foi bastante expressiva no quadriênio 2013-2016, apresentando um total de 1040 produções bibliográficas e técnicas. Apesar da produção total do quadriênio(produção biobliográfica e mais a produção técnica) ter reduzido um pouco (271 itens em 2013 contra 200 em 2016), a produção bibliográfica tem aumentado no período. Os artigos em periódicos totalizaram 393 itens, sendo 87 em 2013, 97 em 2014, 105 em 2015 e 104 em 2016. Desse total, 162 artigos (41,2%) foram publicados em periódicos dos estratos como A1 ou A2 no Qualis/CAPES – área de Bioiversidade segundo a classificação de 2015. Desta forma, pode-se dizer que o corpo docente do Programa é altamente qualificado e com expressiva produção científica na área de Biodiversidade.
A distribuição das atividades do Programa apresenta uma participação de 100% do corpo docente permanente na pesquisa, orientação e também em disciplinas na graduação e Pós-Graduação.